Edith Wharton
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Edith Wharton nasceu em Nova Iorque a 23 de Janeiro de 1862. De solteira, Edith Newbold Jones, pertencia a uma antiga família americana muito abastada e de elevada posição social. Cresceu na sociedade aristocrática, de que os seus pais eram expoentes, a ela se manteve profundamente ligada, mas dela se afastou para se tornar no pintor, informado e pleno de ironia, da sua decadência e corrupção. Os seus amigos de Nova Iorque consideravam-na “excessivamente inteligente para poder estar à moda”; e a sua própria família considerou o facto de ela ter querido seguir uma carreira literária como uma indizível desgraça. Em 1907 estabelece-se em França, um meio mais condicente com os seus valores e mentalidade, onde decorreu grande parte da sua vida. Educada em casa, conheceu, desde menina, na selecta biblioteca de seu pai, os clássicos franceses e ingleses. Se bem que tivesse principiado a escrever aos onze anos, e tivesse publicado muitos dos seus contos em revista, o amadurecimento da sua escrita foi lento. Só aos quarenta anos e após o seu casamento com Edward Wharton, um banqueiro neurasténico de Boston, terminou o primeiro dos seus inúmeros romances. As graves tensões emocionais determinadas pelo seu matrimónio tiveram, muito provavelmente, bastante influência na formação do seu pensamento. Quando terminou A Casa da Alegria, em 1905, as insistentes dúvidas e as hesitações haviam dado lugar a um duradouro sentido da auto-descoberta e de domínio artístico. A sua reputação literária estava firmada. Até à data da sua morte, 11 de Agosto de 1937, escreveu inúmeros romances e contos, muitos dos quais têm sido alvo de sucessivas reedições em todo o mundo e de adaptações cinematográficas. Algumas das suas obras mais importantes são: Ethan Frome (1911), O Costume do País (1913) e A Idade da Inocência (1920).