Autores

Antoine de Saint-Exupéry (Lyon, 29/06/1900 — Mar Mediterrâneo, 31/07/1944), escritor, ilustrador e piloto francês. A sua obra literária reflecte dois aspectos: o testemunho inegável das qualidades do homem de acção e o seu multifacetado talento como romancista. Ficou famoso pela sua obra O Principezinho.

António Pires Ventura (Portalegre, 1953) é Doutor em História Contemporânea e Professor catedrático do Departamento de História da Faculdade de Letras de Lisboa. É autor de uma vasta bibliografia sobre História Contemporânea com mais de 300 trabalhos publicados e tem colaboração em diversas publicações periódicas nacionais e estrangeiras.

Assírio Bacelar (Miragaia, 1939) iniciou a sua actividade editorial em 1972, e tem, nessa qualidade, exercido uma acção digna e empenhada que se salda pela revelação e publicação de muitos autores hoje indissociáveis da nossa cultura. A escrita literária esteve desde sempre presente na sua vida. A publicação das suas histórias para crianças e adultos foi a afirmação lógica dessa veia criativa.

Domingos Lobo (Nagozela, Beira Alta, 1946) veio com 15 dias para Lisboa, cidade onde estudou e viveu até à idade adulta. Começou por fazer teatro como actor, depois como autor e encenador. Passou pelo jornalismo e pelo teatro radiofónico. Estreou-se, como ficcionista, com um dos romances considerados canónicos sobre a Guerra Colonial, Os Navios Negreiros Não Sobem o Cuando. Para além de ficcionista e poeta é igualmente dramaturgo e ensaísta.

Helena Blavatsky ou Madame Blavatsky (Yekaterinoslav, hoje Dnipropetrovsk, Ucrânia, 1831 — Londres, 1891), foi uma prolífica escritora do império russo, responsável pela sistematização da moderna Teosofia e co-fundadora da Sociedade Teosófica. A sua obra tornou-a um nome marcante na história do esoterismo de finais do século XIX, projectando-se a sua influência por todo o século XX.

Hermann Hesse (Calw, Alemanha, 02/07/1877 — Montagnola, Suiça, 09/08/1962) foi um escritor e pintor alemão. O êxito da sua vasta obra, com que na diversidade dos seus temas procura uma abrangência universal, impôs-se rapidamente em todo o mundo, não tardando em ser distinguido com o Prémio Nobel da Literatura, em 1946.

Charles L. Dodgson (1832-1898), filho de um pastor anglicano, recebeu uma educação religiosa voltada, em princípio, para uma carreira semelhante à do pai. Não foi esse, no entanto, o seu itinerário. Formou-se na Universidade de Oxford e aí foi convidado a permanecer como Professor de Matemática. Em 1865 publicou sob o pseudónimo literário, Lewis Carroll, o livro que o viria a celebrizar em todo o mundo, Alice no País das Maravilhas.

José Augusto Bragança de Miranda (Lisboa, 27 de Janeiro de 1953) é docente universitário, leccionando sobre «Teoria da Cultura»,  «Cibercultura»  e «Arte e Comunicação»  e  «Teoria Política». Em 2022 foi nomeado reitor da Universidade Lusófona. É autor de numerosos ensaios e publicações nas mais diversas áreas da cultura contemporânea.

José Jorge Letria (Cascais, 08/06/1951) é jornalista, político, poeta, dramaturgo, ficcionista e autor de referência da literatura para crianças e jovens. Cursou Direito e História, sendo pós-graduado em Jornalismo Internacional e mestre em Relações Internacionais. Autor de mais de uma centena e meia de livros, foi distinguido com importantes prémios nacionais e internacionais. É presidente da Direcção da Sociedade Portuguesa de Autores.

Manuel Sérgio Vieira e Cunha nasceu em Lisboa, a 20 de Abril de 1933. É licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras de Lisboa e Doutor e Professor agregado pela Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa. Foi ainda Professor Catedrático convidado nas Faculdades de Educação Física e de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp-Brasil). A sua vasta obra literária é constituída por dezenas de livros e inúmeros artigos, publicados em revistas nacionais e estrangeiras.

Natural de Torrão, Alentejo, Maria Rosa Colaço (1935-2004), desde muito cedo manifestou uma forte tendência para as Letras e o Ensino. Assim, foi muito nova que abraçou uma e outra carreira. Nas Letras, estreou-se com o livro Espanta-Pardais, em 1958, que desde logo se impôs à consideração do público leitor. Deixou-nos uma vasta obra em que se fundem inteligentemente o real e o maravilhoso.

Mary Wollstonecraft Shelley, nasceu em 30 de Agosto de 1797, em Londres, e faleceu em 1851. Em 1814 inicia um relacionamento amoroso com Percy Bysshe, à altura casado, que lhe vale o ostracismo social londrino. Dois anos mais tarde, já casados, passam o Verão em Genebra, Suíça, onde Mary Shelley redige o esboço do seu famoso monstro, Frankenstein. Conquanto tenha sido essa a criação que lhe valeu mais fama e proveito, Shelley escreveu muitas outras obras que a consagraram no mundo das letras.

Michal Snunit (Kibbutz Ein Hahoresh, Israel, 1940), autora israelita, atingiu a fama com a publicação da obra O Pássaro da Alma, em 1993. Daí para cá produziu dezenas de livros dentro do mesmo estilo que receberam inúmeros prémios em todo o mundo. Tem sido considerada uma das melhores escritoras infantis contemporâneas e a sua obra, originalmente destinada aos mais pequenos, tem vindo a ser lida por adultos com o mesmo prazer.

Oscar Wilde (Dublin, 16/10/1854 — 30/11/1900). Paradigma do dandy, porta-voz do esteticismo finissecular e protagonista de escândalos, Wilde gozou de enorme reputação como escritor na pudorosa sociedade vitoriana. Publicou várias obras, entre elas O Príncipe Feliz e Outros Contos e O Retrato de Dorian Gray, o seu único e aclamado romance. Notabilizou-se à época especialmente como dramaturgo e foi também autor de vários ensaios.

Nascido a 6 de Junho de 1875, em Lubeque, Alemanha, numa família abastada de mercadores, Thomas Mann recebeu em 1929 o prémio Nobel de Literatura. Após a fase da juventude, Mann acabou por aderir a ideais mais democráticos, e repudiou acerbamente a ascensão de Hitler ao poder. Intérprete nato do clima social e político do século XX, as suas obras são marcos da história da literatura do século XX.

Adeline Virginia Woolf (1882-1941) nasce numa família inglesa, vitoriana, da pequena aristocracia. Com 30 anos, casa com Leonard Woolf, historiador apaixonado pela política. Ela é uma bela mulher, divertida, feroz e brilhante. Milita no partido trabalhista desde a sua fundação e torna-se, com o marido, um dos maiores editores ingleses. Contudo, Virginia Woolf é essencialmente uma escritora. Uma das mais expressivas e inovadoras da literatura do século XX.