Pingos de Pensamentos Clonados no Amor

Enquanto escritor, múltiplas são as áreas que Miguel Barbosa, no decurso de uma longa carreira, iniciada bem cedo, por volta de 1940, abordou. Uma delas, onde logo atingiu notoriedade, dentro e fora de Portugal, foi a dramaturgia. Acolhidas favoravelmente pelo público apreciador de teatro, várias peças foram também alvo dos maiores elogios da crítica nos países onde tiveram representação. Seguiu-se o conto, a novela, o romance e a poesia onde igualmente viu reconhecido o seu valor, não só pelas traduções que alguns dos seus livros tiveram em língua estrangeira (italiano, francês e inglês), mas também pelos muitos prémios e distinções que lhe foram atribuídos, particularmente no Brasil onde o seu nome é altamente conceituado e onde a forma literária que ultimamente mais tem cultivado, a poesia, nunca passa despercebida e colhe sempre crítica elogiosa e admirativa. Neste domínio, que já conta mais de uma trintena de títulos, surge agora mais um, Pingos de Pensamentos Clonados no Amor, no qual, não obstante a sua idade venerável, estão patentes todas as virtudes da sua escrita poética.