Stéphane Mallarmé

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Poeta francês e figura cimeira da modernidade poética, Stéphane Mallarmé nasceu a 18 de Março de 1842 em Paris e morreu em Valvins a 9 de Setembro de 1898. Depois de uma estadia em Londres, onde se especializa em língua inglesa, regressa ao seu país começando a colaborar com o jornal Le Parnasse Contemporain, onde publica os seus primeiros poemas, que revelam a influência de Baudelaire e das suas Flores do Mal. Este mesmo jornal recusou a publicação do poema L’Après-midi d’un Faune (1876), hoje considerado um marco da literatura moderna, que viria a ser ilustrado por Manet e a servir de inspiração a Debussy para a sua composição Prélude à L’après-midi d’un Faune (1894) posteriormente coreografada por Nikinsky.
Mallarmé forma, juntamente com Verlaine e Rimbaud, o núcleo do movimento simbolista francês. O seu estilo fin-de-siècle antecipa muitos dos desenvolvimentos que viriam a surgir com o Dadaísmo, o Surrealismo e o Futurismo, como a fusão entre arte e poesia, os jogos de signos e a tensão entre palavras e imagens, estando também, por isso, entre os precursores da poesia concreta ao lado de Guillaume Apollinaire e Ezra Pound.
Um dia antes de morrer, Mallarmé pressentiu a chegada da morte. Pediu à mulher e à filha que queimassem todos os seus escritos, como fizeram Franz Kafka e o poeta Virgílio. Morreu asfixiado no dia seguinte. Mas, felizmente, elas não cumpriram o seu desejo.