Raul Brandão
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Raul Brandão nasceu no Porto (Foz do Douro) em 1867. Foi militar, jornalista e escritor. As suas primeiras manifestações literárias encontram-se associadas ao grupo dos Nefelibatas, de que se afastou, procurando, depois da publicação de Impressões e Paisagens, uma breve incursão no Naturalismo (edição Vega), uma expressão própria, em obras como História de um Palhaço, O Padre (um manifesto polémico de denúncia social e religiosa), A Farsa, Os Pobres e, sobretudo, em Húmus (edição Vega), considerado a sua obra-prima e um dos mais importantes livros publicados no século XX, a que se seguiram A Morte do Palhaço e o Mistério da Árvore e O Pobre de Pedir. Foi ainda autor de obras de natureza histórica e memorialística, tendo as suas Memórias, para além do interesse literário, uma enorme importância histórica, política e social. Escreveu ainda peças de teatro e alguns livros em colaboração, nomeadamente com a sua mulher Maria Angelina Brandão e com Teixeira de Pascoaes. No campo das notas e reflexões de viagem, salientam-se Os Pescadores e As Ilhas Desconhecidas (edição Vega). Raul Brandão faleceu em Lisboa, em 5 de Dezembro de 1930.