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Bem Comum dos Portugueses

Bem Comum dos Portugueses radica numa combinação de liberdades e pertenças que respeite o ciclo vital de cada geração sem hipotecar as vindouras. A mensagem reflecte-se nas três partes deste livro, que evocam sucessivamente passado, presente e futuro.
Manifesto histórico. Desde o início da nacionalidade, a evolução das pertenças foi criando as liberdades política e financeira compatíveis com a defesa da integridade territorial. Os dados sistemáticos apresentados sobre crescimento económico, inflação, défice orçamental, dívida pública e duração dos governos permitem identificar ciclos virtuosos e viciosos de liberdades e de pertenças, com destaque para os períodos do padrão-ouro (1854-1891) e da associação europeia de livre-câmbio, iniciada em 1960, que preparou a integração europeia.
Pertenças presentes. A ideia portuguesa da Europa combina princípios de proximidade do cidadão, legitimidade nacional e responsabilização democrática. O espaço das comunidades lusófonas constitui um verdadeiro “abraço armilar”. Quanto mais os portugueses souberem projectar globalmente a pluralidade das suas pertenças, mais europeus e lusófonos serão.
Liberdades futuras. As políticas públicas, especialmente fiscais, são analisadas na óptica do ciclo vital, com as suas fases da formação, emprego e reforma. Esta abordagem descobre critérios de equidade entre gerações actualmente violados por políticas insustentáveis. Adiar reformas por serem impopulares pode capturar votos mas fragiliza as pertenças presentes e ameaça as liberdades futuras dos portugueses.
Posto que diversas, as nossas formações académicas e percursos políticos confluíram na pedagogia do bem comum; assim esta seja acolhida por leitores com concepções do mundo diferentes. E oxalá que o abraço armilar interpele cada uma das comunidades lusófonas espalhadas pela Europa e pelo mundo, reflexo que são de uma memória do bem comum escrita em português.

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Descrição

JORGE BRAGA DE MACEDO é professor catedrático na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, director do Centro de Sócio-Economia do Instituto de Investigação Científica Tropical — que financiou em parte esta publicação — e sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa. Ensinou nas universidades de Yale e Princeton, foi director das economias nacionais na Comissão Europeia, Ministro das Finanças e Presidente da comissão parlamentar dos assuntos europeus.
 
JOSÉ ADELINO MALTEZ é professor catedrático no Instituto de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa. Ensina ainda nas Faculdades de Direito das Universidades de Lisboa e Lusíada, coordenando nesta última o mestrado de relações internacionais. Académico de número da Academia Internacional da Cultura Portuguesa e fundador e membro da direcção da Associação Portuguesa de Ciência Política. Foi adjunto de vários membros do governo entre 1976 e o começo da década seguinte.
 
MENDO CASTRO HENRIQUES é professor auxiliar da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, onde é director do Centro de Estudos de Filosofia e Cidadania (Gepolis). É assessor do Instituto da Defesa Nacional. Fundou e dirigiu a revista Portugueses, de 1989 a 1993. Tem participado em organizações da sociedade civil vocacionadas para as questões de cidadania.
 

«Em poucas palavras, eis a que me parece ser a sugestão essencial deste livro: se conjugadas com as liberdades, as pertenças históricas dos Portugueses (a nacionalidade, o império e a Europa) são os factores determinantes para o seu “bem comum”. Aí reside o segredo: na justa articulação das pertenças com as liberdades. Parece fácil. Mas não é. Os autores explicam porquê.» — António Barreto

«Gostei muito deste livro. A reflexão histórica é excelente e as perspectivas de futuro têm inteligência, cultura e competência.» — Diogo Freitas do Amaral

«Este é um livro estimulante que desafia muitos lugares-comuns hoje aceites acriticamente.» — João Carlos Espada

«Uma digressão estimulante pela história da mais permanente das nações europeias, em demanda de um sentido histórico do bem comum.» — Manuel Braga da Cruz

«Trata-se de uma reflexão, em si mesma, necessariamente, polémica, baseada numa sólida informação académica que nos propõe uma visão (subjectiva) da história portuguesa e da problemática actual, tanto no plano Europeu como na área da lusofonia, face aos constrangimentos da globalização económica e financeira que marcam a transição do milénio.» — Mário Soares

Informação adicional

Dimensões (C x L x A)15,5 × 23 cm
Páginas

322

Autor

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Colecção

Editora

Idioma

Tipo de produto

Livros

Encadernação

Capa mole

Ano de edição

1999

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