Virginia Woolf

Virginia Woolf

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Adeline Virginia Woolf (1882-1941) nasce numa família inglesa, vitoriana, da pequena aristocracia. Sir Leslie Stephen, o pai, é um filósofo excêntrico, erudito, déspota. Quando o pai morre, os filhos instalam-se em Bloomsbury, onde nasce o célebre «grupo de Bloomsbury», em que os Stephen e os amigos tentam libertar a vida artística inglesa da couraça vitoriana. Com 30 anos, Virginia casa com Leonard Woolf, historiador apaixonado pela política. Ela é uma bela mulher, divertida, feroz e brilhante. Milita no partido trabalhista desde a sua fundação e torna-se, com o marido, um dos maiores editores ingleses. Contudo, Virginia Woolf é essencialmente uma escritora. Uma das mais expressivas e inovadoras da literatura do século XX. Como todos os verdadeiros criadores, ela vai ao mais profundo de si mesma, ao que normalmente se censura, ao que naturalmente é retido pelos filtros da autoprotecção. Nos ensaios que escreve grita a sua cólera, a sua asfixia que a obriga a viver como minoria e privada da sua identidade feminina. Em 1941, com 59 anos, Virginia Woolf, lúcida, dirige-se para o rio Ouse. Enche os bolsos de pedras e caminha para as águas até nelas desaparecer. Fica a sua obra riquíssima.