T. S. Eliot

T. S. Eliot

Thomas Stearns Eliot (T. S. Eliot) nasceu em 26 de Setembro de 1888, na cidade de St. Louis, Missouri, nos Estados Unidos, filho de emigrantes ingleses fixados no Massachussets no século XVII, uma proeminente família da “aristocracia” da Nova Inglaterra. Eliot (o sétimo filho e o mais novo) formou-se em Harvard onde foi colega dos célebres jornalistas Walter Lippmann e John Reed. Estudou literatura francesa e filosofia na Sorbonne, em Paris, de 1910 a 1911, seguindo-se o regresso à América, onde foi convidado para leccionar como assistente de Filosofia em Harvard, entre 1911 e 1914. Em 1914 foi-lhe atribuída uma bolsa de estudo para a Merton College, em Oxford, Inglaterra. Depois dessa experiência continuou a leccionar em Londres em outras instituições de ensino. Com vista a melhorar a sua condição social, aceitou um cargo no Banco Lloyds, em 1917, no departamento de contas externas. Antes disso, em 1915, já tinha surpreendido os meios literários com o poema The Love Song of J. Alfred Prufrock. Essa sua veia poética seria expandida nos anos seguintes com os livros The Waste Land (1922), The Hollow Men (1925), Old Possum’s Book of Practical Cats (1939) e a sua obra-prima, Four Quartets (1943).
Em 1925 Eliot abandona o Lloyds para assumir o cargo de director na editora Faber and Gwyer (mais tarde baptizada de Faber & Faber), onde permaneceu até ao fim da sua carreira e publicaria grande parte da sua obra literária (ensaio, poesia e dramaturgia). Aquando da II Grande Guerra, naturalizou-se britânico, seguindo o exemplo do seu compatriota Henry James. Em 1948 foi distinguido com o Prémio Nobel de Literatura pelo seu extraordinário contributo para a poesia contemporânea. O seu nome ficou assim indelevelmente associado à moderna literatura mundial.