Hermann Hesse

Hermann Hesse

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Hermann Hesse (1877-1962) nasceu em Calw, Alemanha. Descendente de uma família de pietistas, entrou em choque com ela logo que, ainda muito jovem, se rebelou contra a lei da casa paterna e do seminário que frequentou. Muitos dos seus livros giram à volta dessa rebeldia. Conquanto inicialmente se tenha deixado envolver em sonhos românticos, que se traduziram em belíssimos poemas, depressa a procura da consciência de si próprio, a seu ver, “a mais autêntica vocação do homem”, se lhe impõe para, sob a influência do pensamento oriental, se embrenhar nos domínios da mística simbólica. O deflagrar da Grande Guerra de 1914-1918, que o leva a trocar o seu país pela Suíça em 1923 e a requerer essa nacionalidade, abala-o profundamente. A dualidade de sentimentos, entre o “eu” que é e o “eu” que persegue sem todavia o encontrar, é outro obstáculo à paz e felicidade que almeja e que o leva a dizer: «O Deus em que temos de acreditar está em nós. Quem disser não a si próprio, não pode dizer sim a Deus». O êxito da sua vasta obra, com que na diversidade dos seus temas procura uma abrangência universal, impôs-se rapidamente em todo o mundo, não tardando em ser distinguido com o Prémio Nobel da Literatura, em 1946. As suas obras principais são: Demian (1919), Siddharta (1922), O Lobo das Estepes (1927), Narciso e Goldmund (1930) e O Jogo das Contas de Vidro (1943).