Descrição
Um dos mais agradáveis e acessíveis romances de Thomas Mann, onde contudo estão presentes dois temas que lhe foram caros: a decadência e as diferenças culturais e civilizacionais.
€ 18.02
Sobre o livro
Thomas Mann é um dos autores germânicos que melhor soube descrever a decadência da classe burguesa e aristocrática da Alemanha do século XX. O presente romance, Sua Alteza Real, inscreve-se nessa linha. Nele nos é dada também uma descrição do confronto da velha Europa monárquica com o emergente capitalismo estadunidense. Esse novo riquismo é representado por um milionário americano que vem instalar-se na Europa num pequeno principado à beira da bancarrota. Porque já não possui a fé necessária no que deve realizar, resol-ve ajudar a restaurar o principado a troco do casamento da sua filha com o príncipe herdeiro. Troca que natural-mente é aceite pelo grão-ducado. Embora conscientes dos interesses em jogo, os jovens, devido ao isolamento em que vivem, aceitam-nos e, procurando conhecer-se, acabam por se apaixonar. Aparentemente uma história, pois, em que o poder, o amor e o dinheiro são os prota-gonistas. Aprofundando-a, logo vemos porém que vai muito além disso e que, tal como noutras obras, também esta constitui uma análise objectiva das contradições que paralisam e subvertem certos extractos sociais do mundo conturbado que o escritor conheceu.
Sobre o autor
Nascido a 6 de Junho de 1875, em Lubeque, Alemanha, numa família abastada de mercadores, Thomas Mann recebeu em 1929 o prémio Nobel de Literatura. Após a fase da juventude, Mann acabou por aderir a ideais mais democráticos, e repudiou acerbamente a ascensão de Hitler ao poder. Em 1933 buscou asilo na Suíça. Com o eclodir da Segunda Grande Guerra, em 1939, emigrou para os Estados Unidos. Gravou então uma série de discursos anti-nazis que foram emitidos pela BBC. Em 1944 naturalizou-se cidadão americano. Curiosamente, faria parte da famigerada lista negra do macartismo, como suspeito de comunismo, acusação infundada e paranóica. Acabou por retornar à Suíça em 1952, onde viria a morrer em 1955. Intérprete nato do clima social e político do século XX, as suas obras, das quais sobres-saem Morte em Veneza (1912), A Montanha Mágica (1924), Doutor Fausto (1947), O Eleito (1951), bem como Lotte em Weimar – O Regresso da Bem-Amada (1940), são marcos da história da literatura do século XX.
Um dos mais agradáveis e acessíveis romances de Thomas Mann, onde contudo estão presentes dois temas que lhe foram caros: a decadência e as diferenças culturais e civilizacionais.
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