Descrição
Um libelo republicano, denúncia vera das traficâncias do regime.
€ 15.90
Sobre o livro
De todas as obras escritas por Guerra Junqueiro, a Pátria é sem dúvida aquela que maior impacto teve no seu tempo e a que, ainda hoje, decorrido mais de um século sobre a sua primeira publicação, em 1896, se mantém tão viva quanto actual. No plano político e social, ressalvadas as diferenças de regime e governação e o período conturbado que provocou a queda da monarquia e a implantação da República, muitas são as semelhanças que se poderão encontrar com os dias de hoje no que respeita à forma de fazer política e conquistar o poder, ao arrepio dos interesses e do bem-estar colectivos, e à passividade com que a população mais desfavorecida acata as crescentes desigualdades sociais e económicas. Se no tempo da monarquia a situação do país era degradante e ruinosa que dizer do Portugal actual? De um país sem autêntica autonomia governativa e independência económica, subalterno perante uma União Europeia dominada pelos países ricos? Porque muito mais do que europeus, somos portugueses, a mesma pergunta de então se mantém: para onde foi a consciência da Pátria e o orgulho de ser português que Camões tanto exaltou no seu poema épico Os Lusíadas, e que Guerra Junqueiro, num outro registo lírico, igualmente reclamava?
Sobre o autor
Oriundo de uma família destacada, Abílio Manuel Guerra Junqueiro nasceu em Freixo de Espada à Cinta em 15 de Setembro de 1850. Destinando-o o seu pai, António Junqueiro, à carreira eclesiástica que o poeta tanto viria a pôr em causa, é contudo em Direito que se vem a formar para, mais tarde, seguir uma carreira de burocrata e político. Dotado de um forte espírito crítico e comba-tivo, altura chega em que Junqueiro, consciencializando–se das iniquidades e corrupção que minava o regime monárquico, se torna seu opositor. Para os anais, além de Pátria, deixa A Morte de D. João (1874), A Musa em Férias (1879), A Velhice do Padre Eterno (1885), Finis Patriae (1891), Poesias Dispersas (1920), Prosas Dispersas (1921).
Um libelo republicano, denúncia vera das traficâncias do regime.
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