Descrição
Uma obra de referência nos estudos sobre a poesia de um dos mais conceituados poetas portugueses do último quartel do século XX.
€ 12.72
Sobre o livro
Herberto Helder é um dos autores mais culturais da nossa literatura, exigindo um tipo de leitor que consiga ir além da mera compreensão do que a poesia herbertiana diz de modo a se situar num plano de entendimento que mergulha fundo não só nos esplendores do corpo e do espírito que se fixam em imagens poéticas ígneas de vida, mas também numa comunhão irrevogável com a fertilidade do intelecto. É por aqui que a poesia herber-tiana separa os seus admiradores incondicionais dos seus detratores (também incondicionais). Todos a podem com-preender na superfície da linguagem, mas o que ela exige é, no entanto, um entendimento em profundidade segundo uma espécie de empatia sem hesitações ou de uma adesão incondicional à lógica do seu idioma artís-tico. Em Herberto Helder o leitor dificilmente se liberta dos sinais de identidade que o prendem ao texto, ao imagi-nário comum que lhes desenha uma identidade mútua, em suma, a um modo de reconhecimento cultural que assenta sobretudo numa mediação de contiguidade inte- lectual entre texto e leitor.
Sobre o autor
Manuel Frias Martins é doutorado em Teoria da Litera-tura e professor (aposentado) da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi Presidente do Conselho Pedagógico da FLUL e, até à data da sua aposentação em 2016, diretor do seu Programa de Mestrado e Douto-ramento em Cultura e Comunicação. É investigador inte-grado do CLEPUL (Centro de Literaturas e Culturas Lu-sófonas e Europeias da Universidade de Lisboa) e crítico literário com inúmeras colaborações em jornais, revistas e programas radiofónicos. É atualmente Presidente da Associação Portuguesa dos Críticos Literários. Para além de ensaios dispersos por volumes coletivos nacionais e internacionais, é autor de, entre outros livros, Matéria Negra. Uma Teoria da Literatura e da Crítica Literária que em 1994 recebeu o Prémio Pen Clube de Ensaio, e de A Espiritualidade Clandestina de José Saramago a que foi atribuído em 2015 o Grande Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho da Associação Portuguesa de Escritores. Não escreve poesia nem romances.
Uma obra de referência nos estudos sobre a poesia de um dos mais conceituados poetas portugueses do último quartel do século XX.
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